Retrospectiva 2024: região teve enchentes, queimadas, recorde de temperatura e maior mortandade de peixes já registrada

  • 28/12/2024
(Foto: Reprodução)
Reveja principais coberturas de clima e meio ambiente nas cidades de cobertura do g1 Piracicaba e região. Retrospectiva: região teve enchentes, queimadas, recorde de temperatura e maior mortandade Incêndios, ondas de calor, gangorras térmicas e enchentes fizeram de 2024 um ano marcado por extremos climáticos. Mas não só. Crimes ambientais, como o que resultou na maior mortandade de peixes do Rio Piracicaba, na região do Tanquã, entraram para a lista de fatos marcantes na área de cobertura do g1. 📲 Receba no WhatsApp notícias da região de Piracicaba Piracicaba (SP) registrou aumento de regiões queimadas, fogo nas proximidades do Horto Tupi e da "Estação Ecológica de Ibicatu". Em Elias Fausto, o fogo deixou 25 moradores fora de casa. Além disso, a cheia do Rio Capivari fez com que munícipes mudassem temporariamente para um ginásio. Confira, abaixo, os assuntos abordados pelo g1 Piracicaba e região em 2024: Rio Piracicaba teve maior mortandade de peixes já registrada Cerca de 253 mil peixes. Esse foi o número da maior mortandade de peixes já registrada no Rio Piracicaba. O fato ocorreu em julho e abrangeu trecho de 70 quilômetros até a Área de Proteção Ambiental (APA) do Tanquã, no interior de São Paulo. Rio Piracicaba - interior de São Paulo - é tomado por dezenas de toneladas de peixes mortos O dano ambiental gerou uma multa de R$ 18 milhões à Usina São José, de Rio das Pedras (SP), apontada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) como a origem da poluição que gerou as mortes dos animais. De acordo com laudo realizado pela Cetesb, a Usina despejou alta quantidade de melaço da cana e água residual da limpeza de tanques no Rio Tijuco Preto. O feito baixou a quantidade de oxigênio no rio e causou a morte de peixe ao longo do percurso. Segundo o analista ambiental Antonio Fernando Bruni Lucas, serão necessários até nove anos para a recuperação da quantidade de peixes no Rio Piracicaba. Aumento de área queimada A área total atingida por queimadas em Piracicaba (SP), de janeiro a agosto deste ano, teve um aumento de 707% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do Monitor do Fogo, do MapBiomas. Eles apontaram que foram consumidos pelo fogo 1.138 hectares, o equivalente a 1.053 campos de futebol, até o final de agosto de 2024.O deste ano foi o maior da série histórica da plataforma, que começou em 2019. Incêndio atinge Estação Ecológica de Ibicatu em Piracicaba Edijan Del Santo/EPTV Mais incêndios em Piracicaba Assim como em outras cidades de São Paulo, Piracicaba teve muitos focos de incêndios em agosto e setembro. Um que marcou a cobertura do g1 Piracicaba e Região foi o incêndio de grandes proporções que atingiu área próxima da "Estação Ecológica de Ibicatu", na região de Anhumas. O fogo teve início no dia 18 de agosto perto da Rodovia Deputado Laércio Corte (SP-147), segundo informações do governo de São Paulo. As chamas foram controladas cinco dias depois, em 22 de agosto. Estação Ecológica de Ibicatu em Piracicaba é atingida por incêndio Prefeitura de Piracicaba No mês seguinte, em 10 de setembro, houve queimada em área próxima ao Horto Tupi, que não foi atingido. O evento causou preocupação, pois a unidade é uma das principais reservas naturais de Piracicaba e tem 198 hectares de área verde. Uma força-tarefa trabalhou para conter o fogo, que poderia ter origem criminosa, de acordo com a Defesa Civil. Na época, a Fundação Florestal, órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) de São Paulo decidiu pelo fechamento emergencial de duas unidades de conservação ambiental em Piracicaba (SP): O Horto de Tupi e a Estação Experimental de Ibicatu. Queimada atinge área próxima ao Horto de Tupi, em Piracicaba Nidio Ferreira Fogo em Elias Fausto Elias Fausto não escapou da “temporada do fogo”. Ainda em setembro, no dia 8, um incêndio queimou cerca de 450 hectares de vegetação nas proximidades da Rodovia Joaquim de Campos Bicudo. A Defesa Civil trabalhou com a hipótese de fogo de origem criminosa. O controle das chamas ocorreu em dois dias de atuação. Cerca de 25 moradores precisaram deixar as casas porque as chamas chegaram muito perto das moradias. A área queimada equivaleu a extensão de 700 campos de futebol. Incêndio em área de vegetação destrói 450 hectares e assusta moradores em Elias Fausto Gangorras térmicas, ondas de calor e 40ºC em Piracicaba 🥵 Em agosto e setembro, a região de Piracicaba (SP) teve ondas de calor e registrou temperaturas que foram do 36,8ºC a 40ºC. Além disso, os meses foram marcados pelas “gangorras térmicas”, termo para subida e descida rápida da temperatura, com temperaturas que foram de 5°C a 36°C durante o inverno e em questão de dias. Inmet faz alerta vermelho de grande perigo para onda de calor em toda região de Piracicaba. Reprodução/Inmet Cheia do Rio Capivari Em novembro deste ano, o Rio Capivari transbordou em Capivari (SP). Parte da Rua João Moretti foi atingida e moradores precisaram sair das próprias casas por precaução. A prefeitura disponibilizou caminhões para levar os pertences das famílias até o Ginásio Ronaldão, que foi utilizado como abrigo. Família retira pertences de casa em área atingida por transbordamento do rio em Capivari Clausio Tavoloni/ EPTV VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região Veja mais notícias no g1 Piracicaba

FONTE: https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/12/28/retrospectiva-2024-regiao-teve-enchentes-queimadas-recorde-de-temperatura-e-maior-mortandade-de-peixes-ja-registrada.ghtml


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